Como consultar um psicólogo sem pagar?

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Em que um (a) psicólogo (a) pode te ajudar? 

E quando não se tem dinheiro para pagar o tratamento, o que fazer?

Todos passamos por momentos difíceis na vida. Muitas situações conseguimos lidar sozinhos e superar. No entanto, existem acontecimentos na vida que dificilmente conseguiremos dar conta (ou superá-los sem sofrer muito) a não ser com o auxílio de um profissional. Então, um possível caminho é recorrer a um (a) psicólogo (a)!

Em que tipo de situações um (a) profissional de psicologia pode te auxiliar? Em qualquer situação em que haja um ser humano em sofrimento psicológico. Exemplos: timidez, ansiedade, medo de falar em público, dificuldades de relacionamento, dúvidas quanto à sexualidade, problemas no trabalho, pânico, depressão, transtornos alimentares... a lista é grande.

Mas, você pode dizer: "psicólogo custa caro!" Na verdade o custo da terapia com profissional de psicologia pode ser elevado para nossos bolsos, mesmo quando o valor não é exorbitante (já que o atendimento costuma durar por uma hora, enquanto num médico você é atendido em alguns minutos). De qualquer forma, é algo que compensa pagar, já que terá reflexos positivos em todos os setores da sua vida: relacionamentos, trabalho, qualidade de vida, etc.. No entanto, há casos em que a pessoa não tem nenhuma possibilidade de pagar por atendimento psicológico.

O que fazer?

Aí vem a dica de hoje: em todos os cursos de psicologia há clínicas sociais que atendem a comunidade geralmente de forma gratuita ou cobrando apenas um valor simbólico (pode ser 1 real o valor de cada sessão, por exemplo). Os atendimentos costumam ser feitos por alunos do último ano do curso com supervisão dos professores. Então, conheça as faculdades de psicologia da sua cidade e não deixe de falar terapia por falta de grana!

Qualquer dúvida, já sabe: blogrespostavirtual@gmail.com

Até mais.

Sinto muito ciúmes, o que fazer?

Você é daquelas pessoas que tremem só de imaginar seu amado ou sua amada tendo contato com outra pessoa? Então leia o post abaixo.

Os psicólogos concordam: sentir ciúmes é comum e benéfico para o relacionamento. Isso significa que todos nós em algum nível, desde que gostemos da outra pessoa, sentimos certo nível de ciúmes e que esse sentimento é benéfico (pode afastar os predadores mais assanhados e que oferecem maior risco, podem diminuir a chance de perder o amado ou a amada, etc.). Aprendemos a sentir ciúmes desde criança quando os adultos nos dizem que tal brinquedo ou qualquer outro objeto é nosso e "temos que cuidar bem deles" ("Se você não cuidar dos seus brinquedos eu não vou comprar aquilo que você me pediu!"). Enfim, sentir ciúmes é algo corriqueiro.

O problema é quando esse ciúmes extrapola um certo nível. Ou seja, ele deixa de ser benéfico para cuidar do que é seu e se transforma em algo paranóico, exagerado, chegando a níveis que podem causar sofrimento muito grande para os "enciumados". Exemplo: Namorado se atrasou por 15 minutos para o encontro e nesse tempo o ciumento já fica louco, ansioso, imagina as piores cenas possíveis de traição e briga com o parceiro sem ao menos perguntar o que aconteceu. Mais um exemplo: passeando tranquilamente você suspeita que seu namorado ou sua namorada olhou para outra pessoa e daí começa uma briga que termina em lágrimas e frases do tipo "você não me ama mais". Em casos mais extremos a pessoa que sente ciúmes exagerado pode começar a perseguir o seu par romântico, rastrear ligações, mensagens no celular, contratar detetive particular, passar a maior parte do dia pensando que pode estar sendo traído e ter prejuízos pessoais por causa desse extremo medo de perder seu objeto de amor.

Ciúmes demais geralmente está ligado a falta de confiança em si mesmo (baixa autoestima) ou falta de confiança no parceiro - o que também pode ser motivado pela baixa autoestima, ou seja, você, por se sentir muito inferiorizado (a) na relação acaba confiando menos no seu par, pois tem medo que ele ou ela busque "algo superior" em outros lugares.

Então, o que fazer em cada caso?

Se o seu problema é baixa autoestima, se sente inferior, feio (a), pouco atraente, etc. procure compreender os motivos de se sentir assim: você é mesmo tão "feio" assim? O que as outras pessoas dizem sobre você? Que estratégias você poderia usar para se tornar uma pessoa "melhor"? Algumas dicas: que tal começar uma atividade física para melhorar o corpo (e não precisa pagar academia se não puder, pode ser caminhar três vezes por semana - procure orientações médicas sobre isso)? Mudar a alimentação para ter um corpo e um humor melhor (sabia que açúcar demais pode contribuir para piorar seu humor?); Provar novas roupas, amizades, ambientes (que tal começar um curso qualquer - há vários gratuitos inclusive online).

Enfim, se você não está satisfeito com sua forma de existir no mundo, procure mudá-la. Quando você passar a agir de forma diferente, todos vão perceber a mudança, notar que você está mais seguro e te respeitar mais. Ou seja, tendo mais segurança em si mesmo (a) você sentirá menos ciúmes.

No segundo caso, se o seu problema for falta de confiança na pessoa que você está junto, tente perceber se essa falta de confiança possui elementos reais para existir (há bons motivos para acreditar que ele ou ela podem te trair??? Pergunte isso a você mesmo/a) ou se não é tudo coisa da sua cabeça dada a sua própria falta de confiança em si próprio (daí, as dicas já estão lá em cima). SE o problema for o comportamento da outra pessoa mesmo, procure conversar com ela sobre o assunto. Tenha um papo sincero, aberto, sem gritos ou ameaças. Após isso, veja se você se sente mais  confortável na relação. Se as desconfianças persistirem por muito tempo (e tendo motivos para existirem), cogite a hipótese dar um fim no relacionamento, pois ninguém merece viver constantemente com a suspeita (baseada em fatos) de que foi/é traído.

Por fim, em caso de não conseguir lidar de forma alguma ligar com o ciúmes que você sente e se pensa que esse sentimento está atrapalhando sua vida e seus relacionamentos, procure auxílio com um psicólogo.

Boa sorte!

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